
Semana passada estava eu dando sopa em casa quando localizei, na internet, o único cinema da cidade que estava exibindo o filme Avatar em 3D: o Shopping Iguatemi. Como queria muito ver esse filme e logo (porque iria embora para MG dois dias depois e na minha cidade não tem cinema), resolvi atravessar a cidade para matar minha vontade. Depois de 1 hora de ônibus e uma fila imensa, descobri que a sessão das 14h40 estava lotada e a próxima seria só às 18h10.
Eu não tinha passado por tudo aquilo para acabar assistindo o filme em apenas uma dimensão, por isso, comprei a próxima sessão e, pra matar o tempo até a noite, peguei a sessão das 15h30, com o filme Planeta 51. A postagem é só do Avatar, por isso nem vou comentar sobre o Planeta 51. Abaixo, segue uma foto dos personagens, e posso garantir que é uma ótima animação infantil para adultos (!?!?!). Quem quiser me entender, assista o filme hehehehe...

Eu não gosto de sala de cinema cheia (mais uma mania, além de gostar de ir ao cinema sozinho), e a sala 7, da sessão das 18h10 do Cinemark estava LOTADA. Ainda bem que consegui uma poltrona na minha fila favorita (a fila do meio da sala). Tirando o fato de não ser a minha poltrona favorita (a do meio da fila), de não ser tão confortável quanto às poltronas do Kinoplex e de o chão estar completamente coberto de pipocas, tudo estava indo bem. Quando os trailers começaram a ser exibidos, coloquei meus óculos 3D e foi aí que tudo se ajeitou. Eu não ouvia mais a bagunça alheia, não sentia mais meus pés escorregarem no óleo da pipoca alheia, não via mais as pessoas sentando e levantando sem parar, não avaliava mais a poltrona desconfortável: tudo foi resumido as sensações que a exibição em 3D me proporcionou. (detalhe: foi a primeira vez que assisti um filme em 3D).
Até agora algumas pessoas já me falaram que não gostaram do Avatar por ter um roteiro previsível demais e ser muito água-com-açúcar, porém, eu não me incomodo quando alguma característica em um filme se sobressai e contrapôe algum detalhe que não foi tão bem feito e outra, eu também gosto de filmes água-com-açúcar (está aí algumas comédias românticas super bem feitas, como 500 Dias com Ela, A Verdade Nua e Crua, Vestida para Casar etc.).
Em 2154, no distante planeta Pandora, uma civilização primitiva conhecida como Na'vi corre o risco de ser dizimada quando um metal precioso é descoberto no tronco de uma árvore gigante, que serve como casa para os extraterrestres. Para se infiltrar no meio dos Na'vi e estreitar os laços de convivência, facilitando a extração desse material, os útlimos humanos sobreviventes da destruição do Planeta Terra criam os Avatares, criaturas metade Na'vi metade humanos, elaboradas a partir da junção do DNA dos dois seres.
Enquanto o Avatar está ativo, o humano correpondente está desacordado, e vice-versa. Assim, uma equipe de cientistas, liderada por Grace Augustine (Sigourney Weaver, ela mesmo!!), é responsável por se envolver com os Na'vi, afim de executar a cruel missão de retirá-los da árvore gigante, para que os humanos possam explorá-la. Acontece que o Avatar do ex-fuzileiro Jake Sully não obedece a todas as regras e se envolve sentimentalmente com Neytiri, uma Na'vi, que passa a mostrar para ele como é a vida em Pandora e começa a gostar dele também. O Avatar de Jake conhece Neytiri quando é atacado por uma critura selvagem e se perde da equipe. A partir daí, nada será como antes.
Ele passa a acreditar que pode ajudar os Na'vi a permanecer em sua casa e se torna cada vez mais íntimo da nova civilização, até o momento em que ele é oficialmente declarado um Na'vi e passa a lutar contra os humanos, sendo ajudado pela equipe de cientistas. Um final bem feito, mas previsível, fecha a história e a torna encantadora e merecedora de uma continuação. Quem sabe daqui a uns 12 anos não teremos Avatar 2 (foi esse o tempo que James Cameron levou para produzir o filme) heheh...
O mais impressionante no longa é a inovação tecnológica implantada, desde o efeito de uma simples mosca na terceira dimensão até o impacto de uma queda de um Na'vi na água. Tudo foi minimamente elaborado, para que a história do cinema fosse impactada por essa novidade extraordinária. Foi a produção mais cara da história do cinema, com gasto superior a US$ 500 milhões e, pelo visto, renderá um bom lucro, já que, em 10 dias de exibição, já rendeu US$ 615 ao redor do mundo.
Quem não assistiu ainda, tem que correr para a sala de exibição em 3D mais próxima da sua casa, porque acreditem, faz muita diferença...Para mim, sem dúvida, é o melhor filme do ano, e o melhor de todos os tempos, em se tratando de tecnologia. Agora é só esperar a premiação do Oscar e torcer para que Avatar leve pelo menos Efeitos Especiais. Eu tinha dito lá em cima que tudo havia sido esquecido quando os trailers começaram a rodar em 3D, mas menti. A dor de cabeça que os óculos 3D me proporcionaram foram lembradas durante as quase 3 horas de filme através de pontadas insuportáveis. Eu resisti, e faria de novo para me dar o prazer de assistir uma obra de arte incomparável como Avatar.
P.S.: No último post, comentei que não gosto de me decepcionar com um filme que é exacerbadamente divulgado como sendo muito bom, mas fico extremamente feliz quando minhas expectativas são superadas pelo mesmo motivo.
P.S.²: Hoje o 1/3 entra de férias. Volto com mais postagens em breve. Enquanto isso, vou preparando novas ideias para melhorar cada vez mais nosso espaço.
Feliz 2010!
AVATAR
LANÇAMENTO: 2009 (EUA)
DIREÇÃO: JAMES CAMERON
GÊNERO: AÇÃO E AVENTURA
NOTA: 10,0
3 comentários:
Confesso que o fator 3D é o único que me leva a entrar numa sala lotada e ver um aguardado superlançamento amplamente divulgado como esse. Aliás, ainda não consegui vê-lo em tal formato por me deparar sempre com ingressos esgotados.
Falando do filme, duvido que me satisfaça com o roteiro ou algumas atuações, mas tenho consciência de que talvez haja surpresas por trás da tecnologia - o carro chefe dessa megaprodução.
Ontem, aliás, por não caber na sala onde passaria Avatar 3D, assisti a uma Jennifer Aniston bem aquém daquela atriz que sempre (re)conheci.
Em "O Amor Pede Passagem" senti como se o filme andasse do drama com trilha sonora piegas à comédia romântica com piadelas questionáveis. Ri raras vezes, mas o suficiente para não pensar que perdi meu tempo. Ou seja, não recomendo. Ou melhor, recomendo para que também possa opinar. Hahaha! Boas férias, amigo!
Meu querido afilhado! Ah, mas estou tão feliz que esteja blogando... Só esta sua foto engraçada é que não faz jus ao meu menino lindo,hihihi! Eu ainda não vi Avatar, mas estou doidinha! Quem viu me disse que é demais!
Te conto quando assistir.
No final de semana, assisti "500 dias com ela" e achei uma gracinha!
Beijos!
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